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G A L E R I A

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A CULTURA DO CAFÉ

Texto e Fotos: Thelson J Lemos

folhas de um pé de café, com suas primeiras flores

CAFÉ 1 - Folhas de um pé de café, com suas primeiras flores

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CAFÉ 3 - Flores do pé de café

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CAFÉ 5 - Grãos de café

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CAFÉ 7 - Colheita do café

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CAFÉ 2 - Típica fazenda produtora de café nas encostas de Minas Gerais

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CAFÉ 4 - Flores do pé de café

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CAFÉ 6 - Colheita do café

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CAFÉ 8 - Colheita do café

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CAFÉ 10 - Colheita do café

CAFÉ 9 - Colheita do café

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CAFÉ 11 - Colheita do café

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CAFÉ 13 - Colheita do café

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CAFÉ 15 - Café colhido passa pelo processo de lavagem

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CAFÉ 17 - Café colhido seca no terreiro da fazenda

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CAFÉ 19 - Café é revirado no terreiro para secar de maneira uniforme

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CAFÉ 12 - Colheita do café

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CAFÉ 14 - Colheita do café

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CAFÉ 16 - Café colhido seca no terreiro da fazenda

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CAFÉ 18 - Café é revirado no terreiro para secar de maneira uniforme

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Você se senta em uma cafeteria na sua cidade e pede um café espresso, ou filtrado. Em poucos minutos ele chega até você. O primeiro impacto está na apresentação. Hoje em dia as boas cafeterias capricham no modo de servir, na experiência do bom café, usando xícaras ou copos diferenciados, de louça ou cerâmica bem trabalhadas, que valorizam a bebida.

Você segura a xícara e a coloca diante dos seus olhos. Observa a densa espuma, sente o calor, a fumaça que dança no ar. Aqueles aromas invadem seu nariz e despertam sensações de prazer, lembranças afetivas. Você fecha os olhos e bebe o primeiro gole. Sua boca se enche daquele sabor inconfundível que traz notas de chocolate, amêndoas e frutas. Seus sentidos vão decifrando essas nuances e você vai se conectando a uma cultura milenar, que remonta aos primeiros registros da cultura do café no século VI d.C. e que invadiu a Europa muito tempo depois, já no século XIV d.C.

Mas ao consumir uma xícara de café, um ato tão corriqueiro, dificilmente você reflete sobre suas origens, sobre o trabalho necessário para que ele chegue até você, sobre o esforço de muitos trabalhadores nas suas lavouras, torrefadores, comercializadores, nem no risco assumido por aqueles que investem na agricultura, sempre expostos às adversidades do clima e do mercado.

Com essas fotos quero que você conheça um pouco dos bastidores dessa xícara de café, do esforço necessário para que esses grãos sejam colhidos e encaminhados ao mercado, para que então possam ser torrados, moídos, e de seu pó extraída uma das bebidas mais consumidas no mundo.

A vida acontece em ciclos - as fases do amadurecimento, desde a concepção e nascimento, passando pelo crescimento até atingir a maturidade. Assim são os seres vivos. E todos estão sujeitos aos ciclos da natureza, com a sucessão de dias e noites, com as estações do ano, as fases da lua, as marés que se enchem e se esvaziam... Tudo tem um começo, um desenrolar e uma conclusão, para depois reiniciar.

 

Assim também é a agricultura, que nada mais é que conhecer, dominar e cuidar das plantas, observando seus ciclos, potencialidades e limitações, para delas extrair o melhor em termos de nutrientes e sabor. Conhecer e respeitar esses ciclos é uma arte, trazida na nossa bagagem cultural há milênios, por inúmeras gerações, e é o que permite a nossa evolução e subsistência.

 

A cultura do café, como parte dessa agricultura, também se submete aos ciclos da natureza. Observar essa cultura é apreciar o abrir de flores, a formação dos frutos, seu amadurecimento, a ansiedade do produtor pelas chuvas que horas têm que cair, horas precisam dar uma trégua, a alegria da colheita e a esperança que seja farta, e todo o processo de beneficiamento dos grãos para que sejam ofertados ao mercado.

 

Em uma sociedade urbana e tecnológica que se educa para a velocidade dos processos, para um ritmo de vida acelerado, onde tudo pode ser acessado e obtido em um clique, as culturas agrícolas exigem paciência, cautela, pedem calma e submissão aos ritmos e ciclos da natureza, que é quem manda em tudo por aqui. Não há colheita sem que os frutos amadureçam; não há frutos sem a beleza das flores; não há flores se o clima não permitir; as plantas não se desenvolvem sem o trabalho duro e atento dos trabalhadores, homens e mulheres, no plantio e nos cuidados com o solo.

 

As culturas agrícolas, como a do café, têm se modernizado com o passar do tempo. Hoje em dia muitas tecnologias biológicas, genéticas e de processamento de dados estão sendo incorporadas às lavouras, mas nada irá substituir a necessidade de aguardar o desenrolar dos ciclos naturais das plantas, das pragas, do clima. Enfim, o homem tenta controlar a maior quantidade possível de variáveis adotando as mais modernas tecnologias, mas a natureza continua sendo a senhora absoluta nos campos, do início ao fim da história.

 

Esse conjunto de imagens registrando a cultura do café abrange o período de quase um ano, desde a florada com as primeiras flores se abrindo, o amadurecer dos frutos nos pés, o árduo trabalho de colheita e secagem dos grãos nos terreiros. O resultado de cada safra é sempre uma surpresa, por isso estar nesses momentos cruciais da lavoura é sentir a energia de tanto trabalho envolvido, a ansiedade e fé dos produtores por um resultado positivo e a eterna torcida para que o clima seja favorável.

 

São meses a fio de muito trabalho para que o resultado final seja um produto de qualidade que atenda às expectativas do exigente mercado consumidor. A rotina desses trabalhadores sempre começa bem cedo, com o Sol ainda nascendo, e se estende até o final da tarde. São longas horas de trabalho com muito calor e enfrentando a aspereza das plantas, a poeira do chão, desviando de cobras e com muito esforço físico. Mas apesar da idade desses trabalhadores e da dureza do trabalho, a alegria está no rosto de todos. O prazer de estar em grupo e as conversas e risadas com os companheiros de jornada atenuam o peso das sacas de café. O corpo sofre, mas a mente voa.

 

Com habilidade e com as mãos calejadas os catadores de café percorrem as ruas do cafezal derrubando os grãos sobre lonas colocadas sob os pés de café. Depois as folhas que caem junto com os grãos são retiradas, restando na lona apenas os grãos que são ensacados e levados ao terreiro. Lá são lavados, processo que faz a separação dos grãos mais maduros, e por fim espalhados no terreiro para que o Sol faça seu trabalho de secagem. Para que a secagem aconteça de maneira uniforme os grãos são revirados constantemente pela passagem cuidadosa de rodos até que atinjam o ponto ideal.

 

Da próxima vez que pedir uma xícara de café espresso, ou coar aquele cafezinho em casa, sinta o cheiro e reflita sobre o trabalho necessário para que esse produto tenha chegado à sua mesa, sabendo que muitas pessoas dedicaram muito trabalho a ele e que a natureza teve papel fundamental no seu desenvolvimento.

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EXPOSIÇÕES

As fotos da Galeria A Cultura do Café estarão expostas na 
R. José Martins, 603
Barão Geraldo - Campinas - SP
EM BREVE

CAFÉ 20 - Antigo moedor com grãos de café já torrados

Copyright 2020 Thelson J Lemos

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